O aproveitamento da energia eólica surgiu há milhares de anos. Em Portugal foi o recurso a energia eólica que permitiu os descobrimentos. Durante os séculos XV a XIII as caravelas e as navios portuguesas movidas a vento navegaram pelos oceanos descobrindo e comerciando desde a Europa á Índia, á América e á Ásia. Atualmente a energia do vento é utilizada em embarcações de recreio e de competição, já que a partir do século XIX os grandes veleiros foram substituídos por navios que se movimentavam a vapor.
O fenômeno de formação de ventos resulta da deslocação do ar de zonas de alta pressão para zonas de baixa pressão. O ar em movimento contém energia cinética que pode ser aproveitada para produzir outros tipos de energia, por exemplo:
Ao aproveitarmos a energia eólica através de moinhos de vento para bombagem de água e moagem (técnica utilizada há mais de mil anos);
Ao aproveitarmos a energia eólica através de turbinas de vento para a produção de eletricidade (este método só faz sentido em locais que estejam sujeitos a ventos com velocidade média anual superior a 3,6 m/s, persistentes, regulares e com baixa intensidade de turbulência).
A disponibilidade desta energia não é constante e varia consoante: a hora do dia, a estação do ano, e outros aspectos climáticos.
Podemos ainda referir que as correntes de vento são influenciadas pelas condições geográficas abaixo mencionadas:
As melhores condições são nos litorais e no mar;
Seguem-se como melhores lugares as montanhas;
As planícies possuem os mais baixos níveis de incidência de ventos.
O clima é também um fator muito importante para o grau de incidência de ventos, ou seja, na região equatorial úmida o vento é praticamente inexistente, mesmo no litoral ou mar. Em climas quentes ou secos a energia eólica conversível é boa. Em países quentes e ventosos a energia eólica não pode ser aproveitada devido á incidência de ciclones.
Postado por : Ação e Reação
Fonte: http://www.eq.uc.pt/~brunor3/energia/eolica.htm
domingo, 28 de março de 2010
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