quinta-feira, 29 de abril de 2010

Relatório da palestra- Geração de Energia Elétrica e seus impactos.

No dia 24 de abril, sábado estivemos no colégio para ouvirmos a palestra do professor Eduardo de eletrotécnica (curso técnico do parobé) onde o assunto foi a geração de energia e seus impactos.

Foi palestrado as energias: eólica, hidráulica, térmica, nuclear, solar e maremotriz. A maremotriz não é utilizada no Brasil, apesar de ser um tipo de energia importante.
A energia elétrica gerada resulta da conversão da energia mecânica aplicada em turbina acoplada ao eixo dos geradores elétricos rotativos (responsável pela determinação elétrica) obtida a partir de uma fonte de energia primária.
Algo que achamos importante em comentar, é sobre o balanço energético e os custos de energia. Como nos diz Lavoisier:
''A cada instante de tempo, toda a energia mecânica utilizada na conversão em energia elétrica é conservada.''
O preço varia muito da tecnologia das turbinas elétricas, porém quanto mais baixo, melhor para os moradores.
Iremos mostrar-lhes algumas curiosidades tiradas da palestra incluindo todas as energias citadas à cima:

Eólica: em cada parque eólico tem 25 turbinas eólicas, quando uma está na vertical ela pode medir 1.47m.Essa energia, é uma energia que necessita conforme o vento, por isso dependemos das estações e horários do ano. o custo da energia eólica é médio.

Térmica: É preciso aquecer muito para criar energia, como queima de biomassa, que quando queimada trás o impacto de poluição para o ar, pois ela é produzida para o vapor da energia térmica.

Solar: utiliza material condutor e tem diferença de potencial.De noite não podemos contar com a energia solar pois dependemos do sol e de vapor para utiliza - lá.

Nuclear: urânio é um material que produz vapor para as turbinas dessa energia. É a energia com maior
impacto ambiental
.
Hidráulica: a maior usina de energia hidráulica do mundo é Itaipu.

Conseguimos com esta palestra especificar com mais clareza sobre a geração de energia que iremos trabalhar ao longo do ano.

Feito pelo Grupo: H2OH!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

AeroGeradores

Aerogeradores

AeroGerador:
Um aerogerador é um gerador elétrico integrado ao eixo de um cata-vento cuja missão é converter energia eólica em energia elétrica. Este tipo de gerador tem se popularizado rapidamente devido ao fato de a energia eólica ser um tipo de energia renovável, diferente da queima de combustíveis fósseis. É também considerada uma "energia limpa" (que respeita ao meio ambiente), já que não requer uma combustão que produza resíduos poluentes nem a destruição de recursos naturais.

AeroGerador de baixa tensão:
Os aerogeradores de baixa tensão diferenciam-se dos aerogeradores de alta tensão principalmente por terem tamanho e peso reduzidos em relação a estes, que usualmente são instalados nos cumes das montanhas ou em grandes planícies. O peso médio de um aerogerador de baixa tensão é de 100 kg.

Este tipo de equipamento poderá ser definido como um aerogerador doméstico, pois a quase totalidade dos equipamentos é instalada em habitações ou micro-indústrias. Ter um aerogerador a produzir electricidade unicamente para as nossas instalações pode ser uma realidade.

Por: ECOlutions

Limite de Betz.

O limite de Betz indica que, mesmo para os melhores aproveitamentos eólicos (turbinas de 2 ou 3 pás de eixo horizontal), recupera-se apenas um máximo de 59% da energia do vento, o que significa que Cp máximo (teórico) é 0,59. Para uma aplicação real, este coeficiente é da ordem de 0,3 a 0,4 no máximo. A teoria de Betz coloca em modelo a passagem do ar antes e após a turbina, por um tubo de corrente onde:


V1 é a velocidade do vento antes das pás da turbina

V é a velocidade do vento nas pás da turbina, na ordem de 10 m/s
V2 é a velocidade do vento após ter transferido energia às pás da turbina
Onde V1 > V > V2 , sendo estas velocidades paralelas ao eixo do rotor.

Grupo: H2OH!

terça-feira, 27 de abril de 2010

A palestra realizada dia 24 de Abril, no Auditório, abordou o tema de "Geração de Energia e Seus Impactos"

Foram relatadas as vantagens e desvantagens, modo de captação, impactos ambientais e sociais e gastos, não só da Energia Eólica, mas também da Energia Solar, Hidráulica, Maré Motriz, Geotérmica, Termelétrica e Nuclear.

 É uma utopia acreditar que existirá uma maneira de captação de energia que não gere nenhum impacto ambiental. A Energia Eólica é uma alternativa "limpa" de captação de energia, porém é muito cara. O vento é abundante, mas não constante.
O maior desafio dos engenheiros, pesquisadores e governantes é encontrar uma maneira barata e eficiente de captar energia suficiente para suprir às necessidades e que não seja tão destrutiva ao meio ambiente.


 por Bazzinga

domingo, 25 de abril de 2010

História da Energia Eólica

Com o avanço da agricultura, o homem necessitava cada vez mais de ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho. Tarefas como a moagem dos grãos e o bombeamento de água exigiam cada vez mais esforço braçal e animal. Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva de moinho de vento, utilizada no beneficiamento dos produtos agrícolas, que constava de um eixo vertical acionado por uma longa haste presa a ela, movida por homens ou animais caminhado numa gaiola circular. Existia também outra tecnologia utilizada para o beneficiamento da agricultura onde uma gaiola cilíndrica era conectada a um eixo horizontal e a força motriz (homens ou animais) caminhava no seu interior.


Esse sistema foi aperfeiçoado com a utilização de cursos d’água como força motriz surgindo, assim, as rodas d’água. Historicamente, o uso das rodas d’água precede a utilização dos moinhos de ventos devido a sua concepção mais simplista de utilização de cursos naturais de rios como força motriz. Como não se dispunha de rios em todos os lugares para o aproveitamento em rodas d’água, a percepção do vento como fonte natural de energia possibilitou o surgimento de moinhos de ventos substituindo a força motriz humana ou animal nas atividades agrícolas.

O primeiro registro histórico da utilização da energia eólica para bombeamento de água e moagem de grãos através de cata-ventos é proveniente da Pérsia, por volta de 200 A.C.. Esse tipo de moinho de eixo vertical veio a se espalhar pelo mundo islâmico sendo utilizado por vários séculos. Acredita-se que antes da invenção dos cata-ventos na Pérsia, a China (por volta de 2000 A.C.) e o Império Babilônico (por volta 1700 A.C) também utilizavam cata-ventos rústicos para irrigação (CHESF-BRASCEP, 1987). (SHEFHERD, 1994)

Mesmo com baixa eficiência devido a suas características, os cata-ventos primitivos apresentavam vantagens importantes para o desenvolvimento das necessidades básicas de bombeamento d’água ou moagem de grãos, substituindo a força motriz humana ou animal. Pouco se sabe sobre o desenvolvimento e uso dos cata-ventos primitivos da China e Oriente Médio como também dos cata-ventos surgidos no Mediterrâneo. Um importante desenvolvimento da tecnologia primitiva foram os primeiros modelos a utilizarem velas de sustentação em eixo horizontal encontrados nas ilhas gregas do Mediterrâneo.

A introdução dos cata-ventos na Europa deu-se, principalmente, no retorno das Cruzadas há 900 anos. Os cata-ventos foram largamente utilizados e seu desenvolvimento bem documentado. As máquinas primitivas persistiram até o século XII quando começaram a ser utilizados moinhos de eixo horizontal na Inglaterra, França e Holanda, entre outros países. Os moinhos de vento de eixo horizontal do tipo “holandês” foram rapidamente disseminados em vários países da Europa. Durante a Idade Média, na Europa, a maioria das leis feudais incluía o direito de recusar a permissão à construção de moinhos de vento pelos camponeses, o que os obrigava a usar os moinhos dos senhores feudais para a moagem dos seus grãos. Dentro das leis de concessão de moinhos também se estabeleceram leis que proibiam a plantação de árvores próximas ao moinho assegurando, assim, o “direito ao vento”. Os moinhos de vento na Europa tiveram, sem dúvida, uma forte e decisiva influência na economia agrícola por vários séculos. Com o desenvolvimento tecnológico das pás, sistema de controle, eixos etc, o uso dos moinhos de vento propiciou a otimização de várias atividades utilizando-se a força motriz do vento.


Postado por: Ação e Reação
Fonte: http://www.cresesb.cepel.br

sábado, 24 de abril de 2010

Perspectivas Futuras da Energia Eólica

Na crise energética atual, as perspectivas da utilização da energia eólica são cada vez maiores no panorama energético geral, pois apresentam um custo reduzido em relação a outras opções de energia.
Embora o mercado de usinas eólicas esteja em crescimento no Brasil, ele já movimenta 2 bilhões de dólares no mundo. Existem 30 mil turbinas eólicas de grande porte em operação no mundo, com capacidade instalada da ordem de 13.500 MW.
A energia eólica pode garantir 10% das necessidades mundiais de eletricidade até 2020, pode criar 1,7 milhão de novos empregos e reduzir a emissão global de dióxido de carbono na atmosfera em mais de 10 bilhões de toneladas.
Os campeões de uso dos ventos são a Alemanha, a Dinamarca e os Estados Unidos, seguidos pela Índia e a Espanha.
No âmbito nacional, o estado do Ceará destaca-se por ter sido um dos primeiros locais a realizar um programa de levantamento do potencial eólico, que já é consumido por cerca de 160 mil pessoas. Outras medições foram feitas também no Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, litoral do Rio de Janeiro e de Pernambuco e na ilha de Marajó. A capacidade instalada no Brasil é de 20,3 MW, com turbinas eólicas de médio e grande portes conectadas à rede elétrica.
Vários estados brasileiro seguiram os passos do Ceará, iniciando programas de levantamento de dados de vento. Hoje existem mais de cem anemógrafos computadorizados espalhados pelo território nacional. Um mapa preliminar de ventos do Brasil, gerado a partir de simulações computacionais com modelos atmosféricos é mostrado na figura abaixo.
Considerando o grande potencial eólico do Brasil, confirmado através de estudos recentes, é possível produzir eletricidade a custos competitivos com centrais termoelétricas, nucleares e hidroelétricas, com custo reduzido.




Figura 1: Mapa das potencialidades eólicas do Brasil. Dados da CBEE.





Postado por: Fluosforescente

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Brasil contará neste ano com novo parque de energia eólica

Brasil contará no fim deste ano com um novo parque de energia eólica, que terá capacidade instalada de 70 megawatts e uma produção anual calculada de 211.437 megawatts hora, informaram os responsáveis pelo projeto, dia 24/03/2010.
O Parque Eólico de Tramandaí, o terceiro em produção do país, consolidará o Brasil como líder na produção desse tipo de energia na América Latina, de acordo com a apresentação realizada pela multinacional portuguesa EDP Renováveis, responsável pela construção do projeto.
A instalação, que recebeu um investimento de 100 milhões de euros (U$$ 133,4 milhões), terá 31 aerogeradores, cada um com capacidade para produzir entre 1,9 e 2,3 megawatts, de acordo com as fontes.
No total, a energia gerada pelo vento representará 2% da atual demanda energética do estado do Rio Grande do Sul e será capaz de abastecer uma cidade de 200 mil habitantes.
"A energia eólica tem um papel crescente e fundamental no abastecimento energético mundial. O Brasil está seguindo de forma determinada essa tendência", ressaltou o presidente de EDP Brasil, Antônio Pita de Abreu, durante a cerimônia de colocação da pedra inaugural das obras na cidade litoral de Tramandaí.
Para o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Lauro Fiuza Júnior, o Brasil deveria investir cada vez mais em fontes renováveis de energia, apesar dos custos característicos do mercado brasileiro que dificultam os investimentos.
"Há fatores que aumentam os custos de investimentos, como equipes, estradas, impostos e licenças ambientais", explicou Fiuza Júnior, quem comparou a situação brasileira com a dos Estados Unidos, onde a geração de energia eólica é 40% mais barata.
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius elogiou "a iniciativa (do Brasil) para produzir energia a partir do vento".
Para Ana Maria Fernandes, presidente da matriz de EDP Renováveis, o projeto representará um grande benefício para o país, mas requer "muito conhecimento" na área para ser implantado.

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/


Postado por: Trovões

Energias Renováveis - Desvantagens



Um problema inerente à energia renovável é o seu caráter difuso, com exceção da energia geotérmica, que, no entanto, só está disponível quando a crosta é fina, como as fontes quentes e gêiseres.
Uma vez que algumas das fontes de energia renováveis proporcionam uma energia de uma relativamente baixa intensidade, distribuídas em grandes áreas, são necessários novos tipos de "centrais" para transformá-los em fontes utilizáveis. Para 1.000 kWh de electricidade, consumo anual per capita nos países ocidentais, o proprietário de uma casa localizada em uma zona nublada da Europa tem de instalar oito metros quadrados de painéis fotovoltaicos (supondo um rendimento médio de 12,5% da energia).
No entanto, com quatro metros quadrados de coletores solares térmicos, um lar pode chegar muito da energia necessária para a água quente sanitária, porém, devido ao aproveitamento da simultaneidade, os prédios de apartamentos podem alcançar o mesmo retorno com menor superfície de colectores e, sobretudo, com muito menor investimento por agregado familiar.

Irregularidade

A produção de energia eléctrica exige uma permanente fonte de energia confiável ou suporte de armazenamento (bomba hidráulica para armazenamento, baterias, futuras pilhas de hidrogénio, etc). Assim, devido ao elevado custo do armazenamento de energia, um pequeno sistema autônomo é raramente econômico, exceto em situações isoladas, quando a ligação à rede de energia implica custos mais elevados.

Fontes Renováveis Poluentes

Em termos de biomassa, é certo que armazena um ativo de dióxido de carbono, formando a sua massa com ele e liberando o oxigênio de novo, enquanto para queimar novamente, combinam-se o carbono com o oxigénio para formar o dióxido de carbono novamente. Teoricamente o ciclo fechado não teria emissões de dióxido de carbono, apesar das emissões serem o produto de combustão fixo na nova biomassa. Na prática, é empregada a energia poluente no plantio, na colheita e na transformação, pelo que o saldo é negativo.
Além disso, a biomassa não é verdadeiramente inesgotável, mesmo sendo renovável. A sua utilização pode ser feita apenas em casos limitados. Há dúvidas quanto à capacidade da agricultura para fornecer as quantidades de massa vegetal necessário, se esta fonte se popularizar, que está se demonstrando pelo aumento de preços de grãos, devido à sua utilização para a produção de biocombustíveis. Por outro lado, todos os biocombustíveis produzidos produzem maior quantidade de dióxido de carbono por unidade de energia produzida ao equivalente fóssil.
A energia geotérmica é muito restrita, não só geograficamente, mas algumas das suas fontes são consideradas poluentes. Isso ocorre porque a extração de água subterrânea em altas temperaturas geradas pelo arrastar para a superfície de sais minerais indesejáveis e tóxicos.

Fontes:Uniblog

Postado por: Energia
 


quinta-feira, 22 de abril de 2010

ENERGIA EÓLICA REGIÃO NORDESTE

Parque Eólico instalado na Praia da Taíba

Dos 1.422 MW de energia eólica no Brasil, contratados pelo Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) que são administrados pela Eletrobrás, 805 MW estão localizadas no nordeste do país, região que possui maior potencial de energia com 75 % das energias renováveis. A construção de uma nova infraestrutura para o desenvolvimento da energia no estado da Paraíba vem sendo apoiada pela Eletrobrás, para que o estado venha a figurar junto a grandes parques eólicos no Brasil, como Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.

No Ceará
O Ceará possui três centrais eólicas em funcionamento na Capital e Região Metropolitana, produzindo cerca de 17,4 Megawatts (MW). A primeira usina eólio-elétrica do mundo construída em dunas de areia e a maior da América Latina, as duas localizadas no estado do Ceará (Praia da Taíba). Em todo o País, a energia que é fornecida através dos ventos gera 22 MedawattsO potencial de energia eólica no Ceará é um dos maiores do Brasil em virtude do grande favorecimento dos ventos. O Governo do Estado estima que em toda a extensão do litoral, essa potência chegue a 6 mil MW e, juntando-se ao litoral do Rio Grande do Norte, o potencial eólio-elétrico dessa área equivaleria à hidrelétrica de Itaipu, ou seja de 12 mil MW, o que corresponde a 25% da oferta de energia para todo o Brasil. O Ceará e o Rio Grande do Norte são líderes no País em potencial eólico.

Postado por : ECOlutions

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Produção de energia.

A energia cinética, resultante das deslocações de massas de ar, pode ser transformada em:


- energia mecânica através de aeromotores;
- energia elétrica através de turbinas eólicas ou aerogeradores.

A potência mecânica disponível (P) numa turbina depende grandemente (fator cúbico) da velocidade do caudal de ar que passa através dela, o que faz com que o interesse e o aproveitamento deste recurso varie muito com a intensidade e a direção do vento.

A potência do vento que passa perpendicularmente através de uma área circular P = 1/2 rv3 pr2

Onde:
P= potência média do vento em Watts [W]

r(rho) = densidade do ar seco = 1,225 kg/m3 (PTN)

v= velocidade média do vento [m/s]

p (pi) = 3.1415926535...

r = raio do rotor em m [metros]

Contudo, esta energia não pode ser inteiramente recuperada pelo aerogerador, pois há que evacuar o ar turbinado; introduz-se, de modo a tornar o calculo mais preciso, o coeficiente Cp no cálculo da potência:

P = 1/2 rv3 pr2Cp

O coeficiente de potência foi introduzido pela teoria de Betz. O coeficiente Cp caracteriza o nível de rendimento de uma turbina eólica; pode ser definido pela razão:



Grupo: H2OH!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O maior campo de energia eólica do mundo.


Central eólica off shore Horns Rev 2.

Quando estiver em plena capacidade, produzirá energia equivalente ao consumo de uma cidade de 200 mil habitantes. O investimento, de 469 milhões de euros, representa a retomada dos grandes projetos em energia eólica na Dinamarca, o país que transformou o vento em alternativa para a geração de eletricidade limpa.

Horns está situado a 30 km da ilha de Jutland, uma das que formam o arquipélago da Dinamarca. Sua construção, um desafio por ser o mais distante da costa já erguido, é apresentada pelo governo como uma obra de arte da engenharia e envolveu 600 engenheiros e operários em dois anos de trabalhos. O campo de energia eólica offshore do país tornou-se o maior do mundo tanto em capacidade – produzirá 210 megawatts de eletricidade por ano -, quanto em número de geradores.

Além da grandeza da construção, suas turbinas, instaladas em 13 linhas de sete geradores, interconectados por uma rede de 70 quilômetros de cabos de fibra ótica, também são um feito em si. Fabricadas pela Siemens Wind Power, uma companhia dinamarquesa com capital alemão, são o que há de mais moderno já concebido pelo homem para a produção de energia com o vento.


Gigantes, têm entre 30 e 40 metros abaixo do nível do mar e até 114,5 metros de acima, considerando-se a extremidade da hélice mais alta. Para se sustentar no fundo de um mar arenoso e sujeito à erosão, cada uma foi erguida sobre uma fundação de toneladas de rochas, depositadas no fundo, em profundidades que variam de 9 a 17 metros.

Mais importante do que o feito de engenharia, entretanto, é seu significado para quem acredita em eletricidade limpa. Pioneira nos investimentos em energia eólica, a Dinamarca vivia desde o início da década um conflito político que vinha empacando novos investimentos. O governo liberal, hoje convertido pela necessidade de investir em desenvolvimento sustentável, julgava os subsídios públicos pagos à produção desnecessários – uma política que quase minou o negócio, cujas origens remontam aos anos 1970.

Fonte :  Ecodebate

Por : Liverpool.

domingo, 18 de abril de 2010

Cresce no Brasil a utilização de energia eólica para eletricidade

Erik von Farfan
Jornalista 
A eletricidade gerada a partir dos ventos ajuda a disseminar tecnologia de ponta pelo Brasil
Num país em que 90% da eletricidade consumida é gerada por hidrelétricas, as chamadas fontes alternativas de energia sempre desempenharam um papel marginal. Esse quadro vem mudando rapidamente com a entrada em cena de sistemas que produzem eletricidade a partir da biomassa (qualquer matéria de origem vegetal), da luz solar e do vento. No caso da energia eólica (dos ventos), o crescimento do setor tem sido de 25% de acordo com dados do Centro de Referência para Energia Solar e Eólica (CRSE). Além de gerar energia limpa (não poluente), as usinas eólicas estão auxiliando na disseminação de tecnologia de ponta pelo país, já que geralmente utilizam turbinas de última geração e outros equipamentos sofisticados.
Integrante da equipe do Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE), o engenheiro Alexandre Pereira explica que a utilização da energia eólica em escala comercial começou há pouco mais de 30 anos. Na década de 70, com o início da crise mundial do petróleo, houve um interesse de países europeus e dos Estados Unidos em desenvolver máquinas para produção de eletricidade que diminuíssem a dependência do petróleo e carvão. “Com isso, mais de 50 mil empregos foram criados e uma forte indústria de componentes e equipamentos se desenvolveu”, diz Pereira.
De acordo com o Ministério das Minas e Energia (MME), o custo de geração da energia eólica ainda é um dos mais caros entre as tecnologias renováveis em nível comercial.
Entretanto, o custo do aerogerador (a turbina movida pelo vento), responsável por cerca de 70% do investimento, continua a cair com o aprimoramento tecnológico e a melhoria da eficiência das máquinas. “Essa redução do custo é assegurada, também, por meio da existência de um mercado mundial crescente, que, nos últimos 15 anos, quadruplicou sua potência instalada, passando de 10 gigawatts (GW) para 40 GW”, explica a Diretora de Energias Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Laura Porto.
No Brasil, medidas eficientes de vento realizadas recentemente, indicam a existência de um imenso potencial eólico ainda não explorado (cerca de 8,5 mil quilômetros de costa, isso sem contar as áreas interioranas). Hoje, a capacidade de geração eólica no País é de 20,3 megawatts (MW), com turbinas de médio e grande porte conectadas à rede elétrica. Ainda é pouco, quando comparada à capacidade de geração total do País: 84,6 mil MW. Mas, além dos médios e grandes empreendimentos, existem dezenas de turbinas eólicas de pequeno porte funcionando em locais isolados. O Estado do Ceará foi pioneiro na realização de um levantamento do seu potencial eólico.
Fora da região Nordeste, os resultados também começam a aparecer. Em Minas Gerais, por exemplo, uma central eólica está em funcionamento, desde 1994, em um local com ótimas condições de vento. Hoje, vários estados brasileiros possuem programas de levantamento de dados sobre a situação do vento. Há, instaladas, nove usinas eólicas nos Estados do Ceará, Paraná, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Pará e Minas Gerais. Dados do Centro de Referência para Energia Solar e Eólica indicam que, nos próximos dois anos, deverá haver uma expansão de 20 vezes no uso desse tipo de energia no Brasil. Segundo técnicos do Centro, é um setor que se expande a uma taxa de 25% ao ano, tendo crescido 65% apenas no ano de 1999. Como nem sempre há vento disponível para gerar eletricidade, o ideal é que as usinas eólicas façam parte de um sistema integrado com outras fontes de energia.
Hoje, existem mais de cem anemógrafos (medidores de velocidade do vento) computadorizados espalhados pelo Brasil. Um levantamento do CRSE mostrou que é possível produzir eletricidade a custos competitivos com centrais termoelétricas, nucleares e hidroelétricas. Análises dos recursos eólicos mostram a possibilidade de geração elétrica com custos da ordem de US$ 70 a US$ 80 por MW/hora. Atualmente, a situação da energia eólica no mundo está em amplo crescimento. Há mais de 30 mil turbinas de grande porte em funcionamento no mundo, com capacidade instalada de aproximadamente 31,1 mil MW.
A energia eólica poderá também resolver o grande dilema do uso da água do Rio São Francisco no Nordeste. Grandes projetos de irrigação às margens do rio podem causar um impacto negativo no volume de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas e, conseqüentemente, prejudicar o fornecimento de energia para a região. Entretanto, as maiores velocidades de vento no nordeste do Brasil ocorrem justamente quando o fluxo de água do Rio São Francisco é mínimo. Logo, as centrais eólicas instaladas poderão produzir quantidades expressivas de energia elétrica evitando que se tenha que utilizar a água do Rio São Francisco.
Para Laura Porto, a utilização de energia eólica trará muitos benefícios para o País: “a utilização da fonte eólica permitirá ganhos energéticos, uma vez que o regime de ventos no Brasil, notadamente no Nordeste, é complementar ao regime hidráulico”. Segundo ela, a geração de empregos diretos e indiretos também acontecerá. “Não tenho dúvidas que isso permitirá a redução da emissão de gases do efeito estufa, a capacitação tecnológica e a geração de emprego e renda, uma vez que a indústria eólica é intensiva em mão de obra.”
O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, foi instituído pela Lei Nº 10.438, de 2002 e, depois, revisado pela Lei Nº 10.762, de 2003. O programa governamental tem como objetivo diversificar as fontes de energia disponíveis no Brasil e estimular a entrada de produtores independentes autônomos no mercado. Para isso, a estatal Eletrobrás se dispôs a comprar por 20 anos a eletricidade produzida por usinas eólicas, de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
O PROINFA promoverá a implantação de 3,3 mil MW (1.100 MW para cada uma das três categorias) de capacidade e as usinas deverão estar concluídas em 2006. A geração eólica foi justamente a que atraiu maior número de interessados. Ao todo, foram oferecidos empreendimentos com capacidade para produzir 3,6 mil MW, embora apenas 1,1 mil MW tenham sido selecionados.
Em segundo lugar vieram as pequenas centrais hidrelétricas (PCH), com 1,9 mil MW, e as usinas de biomassa (995,2 MW). Biomassa foi a única das três fontes que não atingiu os 1,1 mil MW previstos pelo Ministério das Minas e Energia no programa.
Ao longo do prazo de 20 anos, a Eletrobrás proporcionará aos empreendedores selecionados uma receita de US$ 12 bilhões. O valor corresponde ao custo de US$ 600 milhões por ano que a Eletrobrás terá com a compra da energia produzida.
De acordo com o Presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, os investimentos presentes nos 115 empreendimentos selecionados pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, devem gerar 150 mil empregos diretos e indiretos. Segundo ele, durante a instalação, os empreendimentos acarretarão investimentos de R$ 8,6 bilhões. Desse total, cerca de R$ 4 bilhões serão destinados a contratação de máquinas e equipamentos. A partir da entrada em operação, os projetos devem gerar um faturamento anual de R$ 1,6 bilhão.
O Diretor de Engenharia da estatal, Valter Cardeal, lembra que a Eletrobrás está estudando estender o prazo, previsto para terminar no final de Outubro, para a realização da segunda chamada pública direcionada aos projetos de biomassa. O alongamento do prazo daria aos empreendedores mais condições de ingressarem no Programa.

Fonte: Revista Eco 21, Ano XIV, Edição 92, Julho 2004

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Energia Eólica

A energia produzida pelo vento é um recurso energético natural que pode ser aproveitado com um investimento reduzido, é especialmente rentável em locais com muito vento. Um gerador eólica caseiro é algo possível de fazer sem custos muito elevados.

As diferenças de pressão atmosférica causadas pelo aquecimento diferencial terrestre provocam deslocação de massas de ar (vento), a deslocação destas massas de ar são influenciadas pelas condições atmosféricas (intensidade e direção) por obstáculos e condições do solo. O aproveitamento da energia cinética do vento é efetuada através de turbinas eólicas acopladas a geradores. A este conjunto turbina-gerador é habitualmente chamado Aerogerador. Existem vários tipos de turbinas eólicas cujas as diferenças incidem essencialmente na direção do eixo de rotação (vertical e horizontal), forma e número de pás que constituem o rotor.



Quando exposto a vento suficiente, um aerogerador produz corrente alternada (CA). Depois de retificada (CC) esta corrente é usada para carregar de baterias e posteriormente convertida em corrente alternada. Todos os aerogeradores vêm com o seu próprio sistema de controle de carga (A, B).

Tal como a energia solar a energia eólica é uma energia limpa, a sua inclusão em áreas ventosas em ambientes domésticos pode rapidamente trazer o retorno do investimento efetuado. Pode funcionar em simultâneo com módulos energéticos solares. O seu funcionamento não difere substâncialmente, a energia captada por um aerogerador carrega um conjunto de baterias.

Fonte: http://www.electronica-pt.com/

Grupo: H2OH!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Produção de energia eólica dobrará no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul vai dobrar a capacidade de gerar energia a partir dos ventos, agregando 186 megawatts (MW) aos atuais 150 MW.
As cidades de Osório, Palmares do Sul e Santana do Livramento devem receber investimentos estimados em R$ 1,6 bilhão até 2012 - resultado do leilão de energia eólica realizado em São Paulo.
- Mais do que dobramos o que o Estado tem hoje, é um resultado razoável. Isso pode estimar mais a indústria de base - comentou o secretário de Infraestrutura, Daniel Andrade, que negocia a implantação no Estado de fabricantes de componentes para o segmento.
Presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, que participa em Copenhague da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, comemorou:
- O resultado mostra que a diferença de preço entre as fontes eólica e térmica vem se aproximando e hoje é pequena.
A retração dos demais projetos gaúchos - eram 67 ao total -, assim como de outros Estados, ocorreu devido à queda vertiginosa dos preços de venda, a partir de um preço máximo considerado já muito baixo.

Publicado em 15/12/2009

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/


Postado por: Trovões

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Outra opção de aerogerador.

Notus 138 – Fornece 40kwh/mês em locais com média de vento anual acima de 6m/s

QTD / PREÇO UNIT / TOTAL

Aerogerador 350w – 12v + controlador de carga. (Enersud): 1 /R$ 2.990,00 /R$ 2.990,00

Kit torre - (Enersud): 1 / R$ 800,00 / R$ 800,00

Lâmpadas eletrônicas 9w – 12v (Comércio Local) : 10 / R$ 15,00 / R$ 150,00

Bateria estacionária 170ah (Comércio Local): 2 / R$ 750,00 / R$ 1.500,00

Tubo Din 2440 - 1” ½” (Comércio Local): 2 / R$ 200,00 / R$ 400,00

Outros – cabos elétricos, etc... (Comércio Local): 1 / R$ 300,00 / R$ 300,00

Frete ( média ): 1 / R$ 150,00 / R$ 150,00


Total: R$ 6.290,00




Fonte: http://www.eolicario.com.br/

Custo de Aerogeradores

Os aerogeradores são projetados para uma determinada faixa de variação da velocidade do vento, geralmente entre 4 a 30 m/s. Acima desta faixa, os componentes como gerador, pás, passam a atuar com sobrecarga. Abaixo da faixa não é viável gerar energia. Desta forma é necessário um sistema que bloqueie o aerogerador nas extremidades desta faixa.
Assim resumindo só podemos fisicamente falando retirar no máximo 45% da potência contida no vento, mas, além disso temos de considerar algumas perdas pois nenhum Aerogerador retira 100% de potência dos 45% que nos é permitido pela física; então temos abater outras perdas como:
•Aerodinâmicas
•Elétricas
•Resistivas
•Qualidade do vento
Portanto de forma prática uma Turbina Eólica modelo Gerar246 de 1000W nos fornecerá de forma contínua no máximo 25% de sua potência nominal, ou seja, 250W. Com este dado podemos então multiplicar 250W pelas 720 horas do mês para chegarmos a 180 kWh/mês que é a produção estimada mensal deste Aerogerador de 1000W em locais com média de vento anual acima de 6m/s. O mesmo cálculo se aplica para os modelos Notus e Verne.
A Geração de energia é feita através da captação da energia do vento, esta energia não é armazenada em baterias ela é gerada direto para o relógio da concessionária de energia.

Segue Agora preço e informação técnica do Aerogerador.

ESTIMATIVA PARA PRODUÇÃO DE 150 kWh/Mês – Sistema de 1000W

ITENS - Gerar246 -
QTD / PREÇO UNIT / TOTAL


Aerogerador 1000w -
1/R$ 5.990,00 / R$ 5.990,00

Kit torre -
1 / R$ 900,00 / R$ 900,00

Inversor 1800w -
1/R$ 14.000,00 / R$ 14.000,00

Tubo Din 2440 3” -
2 / R$ 400,00 / R$ 800,00

Outros – cabos elétricos, etc... (Comércio Local) -
1 / R$ 500,00 / R$ 500,00

Total R$ 22.490,00


Fonte: EOLICARIO

Principais vantagens e desvantagens da Energia Eólica


Principais Vantagens para a sociedade em geral

- É inesgotável;
-  Não emite gases poluentes nem gera resíduos;
- Diminui a emissão de gases de efeito de estufa (GEE).
- É uma das fontes mais baratas de energia podendo competir em termos de rentabilidade com as fontes de energia tradicionais.

Principais Vantagens para as comunidades onde se inserem os Parques Eólicos

- Os parque eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno como a agricultura e a criação de gado;
- Criação de emprego;
- Geração de investimento em zonas desfavorecidas;
- Benefícios financeiros (proprietários e zonas camarárias).

Principais Desvantagens da Energia Eólica:

- A intermitência, ou seja, nem sempre o vento sopra quando a electricidade é necessária, tornando difícil a integração da sua produção no programa de exploração;
- Pode ser ultrapassado com as pilhas de combustível (H2) ou com a técnica da bombagem hidroeléctrica.
- Provoca um impacto visual considerável, principalmente para os moradores em redor, a instalação dos parques eólicos gera uma grande modificação da paisagem;
- Impacto sobre as aves do local: principalmente pelo choque destas nas pás, efeitos desconhecidos sobre a modificação de seus comportamentos habituais de migração;
- Impacto sonoro: o som do vento bate nas pás produzindo um ruído constante (43dB(A)). As habitações mais próximas deverão estar, no mínimo a 200m de distância.


Fonte: Portal Energia


Postado por: Energia

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A velocidade e a direção do vento.

Quando a velocidade do vento ultrapassa um dado valor, tipicamente de 3 a 4m/s, o controlador faz com que a turbina comece a trabalhar. Quando esta sobe acima da velocidade de corte, que é cerca de 25m/s, o sistema de controle automaticamente desliga a turbina e espera até que o vento diminua para uma velocidade de trabalho.
Cada turbina tem uma velocidade ótima de funcionamento à qual corresponde o máximo de energia gerada. Esta velocidade difere de aparelho para aparelho, mas está normalmente compreendida entre os 13 e os 16m/s.
Na maioria das turbinas as pás rodam a uma velocidade de cerca de 20 a 60 revoluções por minuto (eixo de baixa velocidade). A caixa de velocidades aumenta estas revoluções para cerca de 1200 a 1500 por minuto (eixo de alta velocidade), que são as necessárias para que o gerador produza eletricidade.
Quando o vento muda de direção, o motor interno de controle de direção faz girar a nave e o rotor de modo a que as pás fiquem de frente para o vento, permitindo assim um maior aproveitamento.

Fonte: http://www.lamtec-id.com/energias/eolica.php

Grupo: H2OH!

Três novos parques eólicos para o Rio Grande do Sul

 

O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) esteve reunido ontem com o diretor para Desenvolvimento do Grupo Fortuny, da Espanha, Fernando Schwartz Llobera. O encontro aconteceu na Embaixada do Rio Grande do Sul. Durante a reunião, também estava presente o advogado Antonio Zuheir Badra, de Santana do Livramento.


Llobera apresentou ao deputado projeto de construção de três Parques Eólicos no Rio Grande do Sul, localizados nos municípios de Jaguarão, Santana do Livramento e Piratini. Na companhia da governadora do Estado, Yeda Crusius, a representação do Grupo esteve reunida no mesmo dia em Brasília com o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.


O grupo espanhol tem como objetivo investir em cerca de US$ 800 milhões em parques eólicos no Brasil. No Rio Grande do Sul serão três Parques Eólicos, em Jaguarão, Santana do Livramento e Piratini. Juntos, os três parques teriam capacidade de geração de até 223 megawattes (cerca de 6% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul) para serem inseridos no sistema elétrico nacional como energia complementar. O investimento inicial no Estado gaúcho é estimado em US$ 500 milhões e com a possibilidade de aporte de mais de US$ 200 milhões ao longo de 20 anos. As obras deverão começar em 2010, com previsão de término para o ano seguinte. A construção dos parques deverá gerar cerca de três mil empregos diretos e indiretos.


MARCO REGULATÓRIO

Llobera comenta que ainda falta um marco regulatório nacional para a viabilização econômica dos projetos, com a realização de um leilão exclusivo para a fonte eólica a preços atrativos, o que será pleiteado junto ao ministro de Minas e Energia. Por se tratar de uma energia mais cara que a hídrica, os leilões deixam de ter sucesso devido à falta de compradores interessados. Ele comenta que durante a reunião foi proposta a criação de uma comissão de apoio para obtenção desse marco. O grupo, que terá a participação do governo, secretários, ministro e parlamentares, é para verificar qual a política de energia eólica a ser implantada. Na próxima semana deverá ocorrer uma nova reunião para propor a criação da comissão que terá como foco inicial estabelecer o marco regulatório e conseguir a realização de leilões. A venda da energia a ser gerada deve ser efetivada através da disputa em leilões, que são previstos no modelo do setor elétrico nacional.

O diretor informa que está previsto para meados de junho ou julho um novo leilão para fontes alternativas. Portanto, acredita na necessidade do governo federal realizar ainda este ano um leilão específico para energia eólica.


POTENCIAL
O Estado do Rio Grande do Sul irá pleitear junto a Brasília um leilão direcionado para a energia gerada a partir do vento, pressão que também está sendo exercida pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEE).


Atualmente, o Ministério de Minas e Energia sinaliza que as fontes alternativas terão que disputar leilões para vender suas gerações. No entanto, o diretor diz que a eólica não tem condições de disputar com a biomassa e com as pequenas centrais hidrelétricas, ela será competitiva em um leilão exclusivo para a fonte eólica.


Na avaliação do deputado Afonso Hamm, esse assunto deve ser tratado com muita seriedade, tendo em vista que o Rio Grande do Sul tem alto potencial para o desenvolvimento da energia eólica. Hamm comenta que a implantação dos Parques irá gerar mais renda e empregos na região a ser favorecida que é deprimida economicamente. O parlamentar salienta que os novos empreendimentos se traduzem em um novo potencial de desenvolvimento para a Metade Sul do Estado e a fronteira.

Fonte: http://www.agenda2020.org.br/integra-noticia.php?id=643
 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Quando o Ar se torna condutor...

 Curiosidade:

O Ar é uma substância isolante devido aos minerais que possui. Mas há um caso em que ela se torna Condutora de elétrons:
Quando "nasce" um raio. Um raio acontece quando o campo elétrico em qualquer parte de uma nuvem setorna tão forte com a intensidade das correntes de ventos, que arranca um elétron de uma molécula de ar, tornando-a carregada e, por isso mesmo, transformando aquela parte do ar de isolante em condutor elétrico.
                                                       
                                                                                                                       Por: Layla 

Fonte: O texto foi feito pelo grupo, com base no site: (http//: www.fem.unicamp.br)